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O primeiro dia do evento “A Hora da Cabotagem” trouxe à tona diversas discussões sobre o nível de serviço da cabotagem e a necessidade de usá-la como vantagem competitiva. Na abertura, o diretor do Guia Marítimo, Martin Von Simson falou sobre a importância dessa discussão e a necessidade de melhores políticas para seu uso. “A cabotagem hoje é um modal muito competitivo e poderia ser mais se existissem mais políticas de governo se empenhando nele”.
Em suas primeiras considerações, o presidente da Abac (Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem), Cleber Lucas, afirmou que é importante avaliar em qual ponto o País se encontra no modal, que apesar de um cenário econômico preocupante cresce a dois dígitos. Ele lembra que além de se tratar de um modal mais sustentável, é um transporte que atende a vocação do País, por conta da sua geografia. Para ele, o desafio, é equacionar demanda e capacidade. “O estímulo para o modal está no PNLT (Plano Nacional de Logística de Transportes), que estima que o modal será responsável por 32% da matriz de transporte em 2025”, explica.
Já Rômulo Otoni, diretor de operações da Log-In, aponta uma matriz de transportes brasileira desequilibrada e dependente do rodoviário. Ele lembra, que apesar dos planos como o PNLT, não há estímulos na cabotagem quando comparado com o rodoviário.
“A Log-In vem crescendo 20% ao ano, mas ainda há muito a avançar. Para isso é preciso reduzir a burocracia excessiva e parar de tratar a cabotagem como uma carga de longo curso, já que se trata de uma carga doméstica”. Além disso, o executivo cita a necessidade de melhora nos acessos aos portos e terminais.
Luiza Bublitz, diretora de vendas da Mercosul Line, reforçou ainda a dependência do País no transporte rodoviário, além de uma infraestrutura ineficiente e cara. A cabotagem, segundo ela, é a única chance que temos de ter uma matriz de transporte equilibrada e eficiente.
O Tecon Salvador, que levanta a bandeira da cabotagem no terminal, apresentou uma célula comercial criada para o atendimento da cabotagem. Nesse sentido, a diretora comercial do Tecon Salvador, Patrícia Iglesias, ressaltou que aposta no crescimento do modal pelo terminal e que a célula foi criada para atender essa demanda. “Por ali, a perspectiva é de crescimento de 15%”, diz. Ela finaliza dizendo que entre os desafios está o mapeamento de cargas potenciais para a cabotagem.
O evento contou ainda com palestras de diversos outros executivos que apresentaram outros temas de grande importância referentes ao modal. Hoje, quinta – feira, (04), acontece o segundo dia do fórum, que contará com mais palestrantes e cases de sucesso. O evento acontece no Hotel Blue Tree Faria Lima, em São Paulo.
Fonte: Guia Marítimo