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A Rio Oil&Gas 2014 encerrou nesta quinta-feira (18), depois de três dias de muita movimentação, cumprindo a sua função básica de reunir a nata da engenharia da indústria do petróleo ao seu redor, e merece uma nota 10. A organização do IBP deste ano esteve impecável. O que destoou foi a atitude da direção da Petrobrás, o motor principal da cadeia desta indústria, que virou as costas para o esforço e o investimento de tantas empresas e de tantos empresários. Um investimento feito com muito sacrifício pelas conhecidas dificuldades que o setor esta vivendo.
Como o exemplo vem de cima, a ausência da presidente da empresa, Graça Foster, na abertura do evento, prestigiada por centenas de pessoas, foi bastante sentida. A sua substituição pelo Diretor de Gás e Energia, Alcides Santoro, não botou um curativo na ferida. Com um discurso insosso e quase burocrático, só mereceu palmas protocolares. Na tarde de quarta-feira (17), houve a esperança de uma boa palavra do diretor de Exploração e Produção, José Formigli, em um almoço pago pelos que gostariam de ouvir uma palavra de esperança, mas ele faltou à sua própria palestra, deixando a plateia decepcionada. A alegação oficial da ausência foi o “problema de agenda”. Como a feira é bienal e ele havia confirmado a sua presença meses antes, o que pareceu mesmo foi a falta de atenção aos que pagaram pala ouvi-lo.
O Diretor de Engenharia da Petrobrás, José Figueiredo, cargo diretamente ligado às empresas prestadoras de serviço à estatal, também foi uma ausência sentida na feira. Sentida, mas por poucos. Efetivamente ele não é uma pessoa querida por sua arrogância e prepotência. A presidente Graça Foster tem sua presença prevista nesta quinta-feira para encerrar oficialmente o evento. Mas isso é apenas uma expectativa.
Os empresários, apesar deste tratamento, ainda acreditam numa recuperação do mercado que está sem perspectiva neste momento. A incerteza da eleição e o temor de novas exigências ambientais para o pré-sal, como um dos candidatos apregoa, traz o perigo da paralização de futuros negócios.
Fonte: Petronotícias