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Portos brasileiros recebem pouco mais do que Mariel, em Cuba

19/01/2015 �s 09:47
Portos brasileiros recebem pouco mais do que Mariel, em Cuba por Fernanda Balbino

Em oito anos, mais de R$ 5,8 bilhões deixaram de ser investidos nos portos brasileiros. O valor é referente ao total disponibilizado no orçamento da Secretaria de Portos (SEP), desde sua criação, em 2007, até outubro do ano passado, e que não foi utilizado. Dos R$ 8 bilhões programados, apenas R$ 2,13 bilhões foram aplicados nos complexos portuários, 26,6% da soma reservada pelo Governo Federal e pouco mais do que os R$ 2,1 bilhões emprestados pelo BNDES para a construção do Porto de Muriel, em Cuba.O levantamento é da R. Amaral & Associados - Consultoria, Pesquisas e Análise de Dados. A empresa é especializada em estudos orçamentários e teve acesso aos dados ao consultar os orçamentos da União e o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Enquanto a SEP utilizou 26,6% de seu orçamento nesses oito anos, as estatais brasileiras investiram R$ 618,2 bilhões, 83,1% do previsto, que era de R$ 743,3 bilhões.Analisando cada ano separadamente, 2010 foi quando a SEP conseguiu melhor utilizar os recursos disponíveis. Foram R$ 292,5 milhões investidos. O montante equivale a 36,36% do total programado, que era de R$ 804,5 milhões. No ano passado, até o mês de outubro, R$ 218,3 milhões foram aplicados nos portos brasileiros. O valor corresponde a apenas 16,7% da dotação para 2014, que foi de R$ 1,3 bilhão.

Para o diretor da R Amaral & Associados, Rodolfo Amaral, o baixo volume de investimento mostra a importância que o Governo Federal dá ao setor portuário. Agora com um novo titular, o deputado federal Edinho Araújo (PMDB–SP), a Secretaria de Portos terá o desafio de investir no setor em um momento de aperto nas contas públicas. Isto porque, neste ano, a equipe econômica do Governo Federal tem a meta de equilibrar as contas. A medida pode contribuir para segurar ainda mais os investimentos públicos no segmento portuário.

“Nomeado o ministro, fica a expectativa. Mas a verdade é que a criação da SEP pode até ter criado uma vantagem política ou aberto uma janela para o Porto, mas, na prática, não houve a utilização dos recursos. Houve uma eventual melhora para o setor privado, um pouco para os trabalhadores, mas nada em termos de investimentos”, destacou Amaral.

Fonte: Tribuna de Santos



 
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