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O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, está analisando a proposta para criação de empresas nacionais para operar com navios porta-containeres nas rotas internacionais. A sugestão foi feita pelo empresário Washington Barbeito, levando em conta que o comércio exterior do país, a cada ano, se aproxima de meio trilhão de dólares. Hoje, toda essa riqueza é transportada por navios estrangeiros, de empresas como a dinamarquesa Maersk, a alemã Hamburg-Sud, a suíça MSC e a francesa CMA CGM.
Como o Brasil vive fase de corte de gastos, o projeto não prevê subsídios, mas a redução de obrigações previdenciárias e fiscais, para que armadores nacionais possam concorrer com similares estrangeiros, que não cumprem as leis de seus países, mas obedecem a normas mais flexíveis, em suas segundas bandeiras. No caso, o Registro Especial Brasileiro (REB), já existente, teria de ser atualizado, para permitir que nacionais tivessem custos de operação similares aos dos estrangeiros. O documento esclarece que não havia perda para o Tesouro, pois, como hoje não navega um navio brasileiro de porta-containeres para o exterior, não haveria um valor a ser diminuído. Ao contrário, haveria ativação da construção naval e mais emprego para marítimos nacionais.
Em relação a financiamento, seria usado o Fundo de Marinha Mercante (FMM), que já concede créditos para o setor desde 1958. O estudo sugere que os navios sejam financiados através de leasing, como ocorre na aviação. Com isso, se um armador apresentasse problemas, seus navios seriam imediatamente repassados a outro empreendedor, sem demora nem burocracia. Seriam usados 12 navios, operando as rotas Brasil-EUA-Europa-Brasil e Brasil-Europa-EUA-Brasil.
Fonte: Sergio Barreto Motta