O índice Nikkei fechou em alta nesta terça-feira (22), liderado por empresas dependentes de commodities e por automobilísticas.
A bolsa de Hong Kong encerrou a sessão estável, enquanto a bolsa da China caiu, afetada pelas más performances dos setores aéreo e petroquímico.
Bom em Tóquio...
Refletindo a primeira alta do petróleo nas últimas cinco sessões, devido a tempestades no Golfo do México, os papéis da casa de trade Itoshu subiram 8,6%, enquanto os da AOC Holdings, que possui participações em campos petrolíferos no Mar do Norte, dispararam 11%.
O banco de investimentos nova-iorquino Lehman Brothers elevou o preço-alvo das ações da Honda em 8,4%, mantendo a recomendação overweight (acima do nível de mercado) para as mesmas. Como resposta, os ativos da automobilística valorizaram-se em 5,3%.
Neste cenário favorável para o setor, os papéis da Toyota subiram 5,6%, enquanto os da Suzuki avançaram 4,7%. O otimismo dilatou-se para a Suzuki após sua unidade na Índia anunciar que cortará custos para manter a rentabilidade.
...ruim em Xangai
No mesmo panorama de alta do óleo bruto, as ações das companhias aéreas Air China e China Southern Airlines caíram 2,7% e 2,5%, respectivamente. Existe a correlação negativa entre a cotação do hidrocarboneto e os papéis das aéreas, pelos custos com combustível querosene serem muito onerosos para o setor. Em 2007, 40% de todo o custo das companhias aéreas chinesas foi gerado pelo óleo refinado, segundo seus balanços contábeis.
Ademais, o setor petroquímico também foi prejudicado pela alta do petróleo. Os ativos da PetroChina recuaram 1,2%, enquanto os da China Petroleum, conhecida também como Sinopec, desvalorizaram-se em 2,1%.
Confira as cotações
O índice Nikkei ,da Bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em alta de 2,98%, chegando a 13.185 pontos e, com isso, o acumulado no ano aponta para forte baixa de 13,87%.
Já o índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, apresentou leve queda de 0,04%, enquanto o índice Shangai Composite, da Bolsa de Xangai, declinou 0,27%.
Fonte: InfoMoney