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A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse que “não há justificativa” para o sobrepreço constatado nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). A executiva admitiu que a Petrobras falhou na preparação do projeto e que, atualmente, a estatal tem trabalhado para elaborar projetos de com “um nível de maturidade adequado”.
Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), o valor gasto pela Petrobras para construção do complexo deve ser cinco vezes superior ao previsto. Além disso, as obras do Comperj devem ser concluídas em 2021, dez anos após o prazo inicial.
“Não há justificativa [para o sobrepreço]. Temos trabalhado muito depois do Comperj para ir para a rua com projetos que tenham um nível de maturidade adequado. Quando a minha equipe vai para a rua contratar e não tem a maturidade do projeto, o outro lado, que é o contratado, começa com sobrepreços. Então, estão corretas todas as suas observações no sentido de que a Petrobras deve ir para o mercado, sim, com uma melhor proposta, com uma proposta firme, para que se evite tanto sobrepreço”, disse Foster.
Fonte: TNPetróleo