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A Iesa Óleo e Gás demitiu cerca de 100 trabalhadores da fábrica de Charqueadas nos últimos dias. Outros 200 devem ser dispensados a partir desta sexta-feira. A unidade tinha 800 operários, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas, Jorge Luiz de Carvalho.
- Além disso, pessoal está praticamente parado dentro da fábrica. Faltam insumos e ferramentas.
Outra informação é que a Andrade Gutierrez está recuando do negócio. A empresa havia fechado acordo com Petrobras para assumir parte da operação de Charqueadas, mas o contrato final acabou não sendo assinado. Houve discussão sobre cláusulas que tratavam da passivo da Iesa.
A Iesa teria começado, inclusive, a negociar a parceria com outras empresas. Responsável pelo anúncio de um polo naval no Jacuí, a fábrica de Charqueadas foi contruída após a empresa vencer uma licitação da Petrobras para fornecimento de módulos para construção de plataformas de exploração de Petróleo. Com o atraso, parte das encomendas já foi transferida para a China. Neste meio tempo, o Grupo Inepar, dono da Iesa, pediu e recebeu autorização da Justiça para entrar em recuperação judicial.
- A gente está muito preocupado e apreensivo. Mas o município não tem muito mais o que fazer. Cedemos o terreno da fábrica e tentamos pressionar por uma solução, mas acho que é preciso atuação maior da Petrobras e do Governo Federal. – diz o prefeito de Charqueadas, Davi Gilmar Souza.
Fonte: RBS