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Armadora adota regra contra ebola em seus navios de cruzeiro

20/11/2014 �s 10:13
Armadora adota regra contra ebola em seus navios de cruzeiro

A falta de um plano de contingência para casos de ebola em navios de cruzeiros – que já começam a escalar no Porto de Santos, com o início da temporada de passageiros – foi tema de discussões no Conselho de Autoridade Portuária (CAP) de Santos.

Enquanto as autoridades ainda aguardam a aprovação do protocolo voltado aos cargueiros, a armadora MSC Cruzeiros se adiantou e resolveu impedir viagens de passageiros ou tripulantes que passaram por áreas endêmicas até 21 dias antes do embarque em cruzeiros.

Neste sábado (15), o MSC Lirica teve escala em Santos. Ele é o primeiro navio da armadora a vir à região nesta temporada. A epidemia de ebola no Oeste da África já atingiu 14.413 pessoas. Pelo menos 5.177 mortes foram causadas pela doença. No Brasil, não houve confirmação de casos, mas o tráfego de navios entre o Porto de Santos e países daquela região preocupa trabalhadores do complexo e moradores da Cidade. SEGURANÇA E MEDIDORES Nenhum dos 12 navios da MSC Cruzeiros passaram nos países em que há epidemia de ebola. Mas a companhia tomou algumas medidas para garantir a segurança de passageiros e tripulantes. Uma delas é que não será permitido o embarque de viajantes que estiveram na Libéria, em Serra Leoa ou Guiné até 21 dias antes do cruzeiro. Todos deverão responder questões sobre seu histórico recente de viagens e estado de saúde.  O período sugerido se refere ao tempo de incubação do ebola. Após contraída a doença, ela tem entre dois e 21 dias para manifestar os primeiros sintomas – febre, dores intensas e vômitos, além de diarreia e hemorragia. A transmissão do vírus só ocorre após esse período. Se necessário, a armadora solicitará que passem por exames médicos antes de obter permissão para embarcar. A MSC também estuda a possibilidade de instalar medidores de temperatura em seus pontos de embarque. Conforme apurou A Tribuna, esses equipamentos funcionam como uma espécie de escâneres de temperatura. Ao passar pelas máquinas, operadores poderão visualizar, através de cores, se o passageiro ou o tripulante encontra-se em estado febril. Este é um dos principais sintomas quando há contaminação por ebola. Em seguida, o quadro se agrava e o paciente apresenta vômito, diarreia e hemorragias. A MSC destaca ainda que o setor marítimo está em contato frequente com os centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e da Europa (EDC), a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para atualizações e orientações.

Fonte: Tribuna de Santos



 
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