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Conexão Marítima - Após mil demissões, juíza intima Iesa e Petrobras para audiência no RS

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Após mil demissões, juíza intima Iesa e Petrobras para audiência no RS

26/11/2014 �s 09:42
Após mil demissões, juíza intima Iesa e Petrobras para audiência no RS

A Justiça do Trabalho de São Jerônimo, no Rio Grande do Sul, marcou para o dia 3 de dezembro uma audiência de conciliação com representantes da Iesa Óleo & Gás, da Petrobras, do Consórcio Tupi/BV e do Ministério Público do Trabalho (MPT). Conforme o Tribunal Regional do Trabalho, o objetivo será buscar um acordo entre as partes envolvidas no processo sobre mais de mil demissões da unidade Iesa em Chaqueadas, na Região Carbonífera.

Nesta terça-feira (25), a Justiça do Trabalho conseguiu notificar a Iesa sobre duas liminares proferidas pela juíza Lila Paula Flores França. Uma delas determinou a suspensão das demissões em massa de trabalhadores da fábrica emCharqueadas. A certidão foi assinada, de acordo com o TRT, por uma advogada da empresa, que esteve na unidade para uma audiência de outro processo.

A outra liminar determinou o bloqueio de bens e  valores em contas bancárias da empresa, da Petrobras e do Consórcio Tupi/BV, réus no processo por meio da responsabilidade solidária. O limito do bloqueio é de R$ 30 milhões, valor estimado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Charqueadas para o pagamento das verbas rescisórias dos empregados.

Na semana passada, a Petrobras anunciou a rescisão de contrato com a empresa investigada na Operação Laja Jato da Polícia Federal para produzir módulos de plataformas de petróleo na fábrica de Charqueadas, em um contrato de R$ 1,3 bilhão. Com isso, a empresa, que enfrenta dificuldades financeiras, comunicou os trabalhadores sobre as demissões.

O Grupo Inepar, proprietário da Iesa Óleo & Gás, apresentou na segunda (24) o seu plano de recuperação judicial à 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo.  Segundo o documento da empresa, o grupo diz "estabelecer a forma de pagamento de seus credores, sempre com vistas a atender aos seus melhores interesses".

Prefeitura de Charqueadas

decreta calamidade

A Prefeitura de Charqueadas decretou situação de calamidade pública. O documento foi encaminhado à Câmara Municipal para aprovação, autorizando a liberação de recursos municipais para auxiliar os mil funcionários que foram demitidos da fábrica da Iesa.

O prefeito Davi Gilmar Souza entende que o decreto irá agilizar o processo de ajuda para atender as famílias dos trabalhadores. A administração municipal fará um cadastro dos funcionários que têm direito a receber dinheiro e outros benefícios, como vale-transporte. De acordo com Davi, a prefeitura também vai solicitar recursos do Estado e da União para auxiliar os trabalhadores.

Iesa é investigada na Operação Lava Jato

A Iesa Óleo & Gás investiu R$ 100 milhões na construção da fábrica de Charqueadas para produzir módulos de plataformas de petróleo, em um negócio de R$ 1,3 bilhão com a Petrobras.

A empresa, que tem mais de mil trabalhadores e gera outros cinco mil empregos indiretos, já enfrentava dificuldades financeiras, tendo entrado, recentemente, com pedido de recuperação judicial. Instalada no Polo Naval do Jacuí, a companhia rescindiu o contrato com a Petrobras, em uma decisão tomada pela estatal na terça-feira (18).

O presidente da empresa, Valdir Lima Carreiro, e o diretor de operações, Otto Garrido Sparenberg, haviam sido presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Eles são suspeitos de participar do esquema de pagamento de propina a políticos para obter contratos com a Petrobras. Os executivos já foram liberados.

Fonte: G1 /RS



 
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