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Nesta terça (25), auditores fiscais do Ministério do Trabalho estiveram a bordo do navio Adamastos, de bandeira liberiana, para realizar uma fiscalização. Segundo o auditor fiscal, João Antonio Moreira, a situação é precária. "Eles só tem alimentação para mais dois dias", revelou Moreira.
O auditor fiscal informou ainda que a tripulação do Adamastos revelou que os salários estão atrasados há sete meses. De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho) 166, assinada em Genebra, em 1987, "os marinheiros têm direito a ser repatriados quando o armador não puder continuar cumprindo suas obrigações legais ou contratuais como empregador do marinheiro, devido a falência, venda do navio, mudança do registro do navio ou qualquer outro motivo análogo". "Estamos trabalhando na repatriação da tripulação. Os custos correrão por conta do armador", revelou Moreira.O armador responsável pelo navio é grego e, de acordo com a Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul e com o Ministério do Trabalho, possui outras dívidas, além das questões trabalhistas.O navio Adamastos está fundeado fora da Barra desde o dia 9 de agosto. Ele possui uma tripulação de 22 marinheiros de diversas nacionalidades. Na última sexta-feira (21), a Capitania dos Portos recebeu um e-mail do comandante do navio informando sobre a falta de alimentos e sobre as questões trabalhistas.Por Eduarda Toralleseduarda@jornalagora.com.br
Fonte: Jornal Agora