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Os contratos tropeçaram na dificuldade de cumprir o orçamento gerado pelo projeto básico. A QGI quer aditivos que a estatal, escaldada pela Operação Lava-Jato, resiste a conceder. As plataformas deveriam ser entregues entre 2016 e 2017, mas o impasse atrasa o cronograma.
Não está fora de cenário o cancelamento do contrato, com o consequente fechamento do estaleiro que iniciou as atividades do polo naval de Rio Grande. O Estado deixaria de gerar 4 mil empregos, além de encomendas para indústrias locais que se qualificaram para o segmento. Caso o impasse se confirme, a Petrobras terá de fazer nova licitação, e só poderia contar com as novas plataformas a partir de 2019.
A QGI não se manifesta sobre o problema. Antes uma associação de três empresas (Queiroz Galvão, UTC e Iesa), agora a companhia está 100% nas mãos da Queiroz Galvão, uma das implicadas na Lava-Jato.
No governo do Estado, o secretário do Desenvolvimento, Fábio Branco, que é de Rio Grande, acompanha os desdobramentos, e já pediu que o governador José Ivo Sartori, que está nesta quarta-feira em Brasília, intervenha para tentar buscar uma solução política.
— A hora de ajudar é agora, não daqui a um ano. Precisamos estar preparados para ver como tratar qualquer desfecho da situação — disse Branco.
Fonte: Zero Hora