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O primeiro leilão de arrendamento de áreas portuárias da história do Brasil garantiu investimentos no setor portuário de R$ 2,066 bilhões. Desse total, R$ 1,457 bilhão seguirá para os cofres públicos: R$ 430,6 milhões referentes ao valor da outorga a ser pago pelos futuros arrendatários e R$ 1,027 bilhão de recursos a serem pagos à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) pelo arrendamento, ao longo de 25 anos, de cada uma das três áreas leiloadas . Além disso, os arrendatários terão que fazer investimentos de R$ 608 milhões em edificações.
A primeira área a ser leiloada foi na região de Ponta da Praia, que movimentará granéis sólidos de origem vegetal. O vencedor foi o consórcio LDC Brasil, formado pelas tradings Louis Dreyfus e Cargill. O grupo se comprometeu a pagar R$ 303,069 milhões pelo direito de outorga.
Também foi concedido o arrendamento da área na região de Paquetá, que movimentará papel e celulose. A empresa Marimex Despachos Ltda ofertou R$ 12,5 milhões pela outorga.
A terceira área oferecida foi na região de Macuco. A empresa com lance vencedor foi a Fíbria Celulose, com lance de R$ 115,047 milhões.
Fonte: Valor